sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Divida Publica Portuguesa..... Casa onde todos ralhão e ninguém tem razão

Dia 16 de Dezembro vai decorrer na Assembleia da Republica uma conferencia sobre a Reestruturação de Divida Publica. (Que pena tenho de não ser profissional liberal).
Nela será apresentada uma variedade de ideias e opiniões de diferentes ideologias Económicas e consequentemente politicas por um painel de 17 personalidades do mundo económico nacional e estrangeiro, maioritariamente.
O facto é que nos três anos em que a troika esteve com a gestão do programa de governo nacional, vários foram os partidos de esquerda, uns mais que outros, que afirmavam a necessidade de fazer um reestruturação da divida publica portuguesa, e essa necessidade era vetada uma e outra vez pelos partidos da maioria agora ainda em funções.
Na semana passada, passou despercebida a todos os canais noticiosos o facto que o ainda agora governo em funções efectuou com sucesso, uma reestruturação da divida, tantas vezes negada no passado a pedido dos partidos da oposição.
Não entrando em pormenores, foram trocados 1.748,5 milhões de euros com prazos e vencimento em 2015 e 2016 para 2021 e 2023.
Em termos de taxas de juro, lembro que as taxas a que portugal estava obrigado a pagar antes da intervenção da troika era de mais de 7% e mesmo com a troika as taxas rodam os 5%. 
Esta intervenção de troca de títulos impõe uma taxa para o títulos agora adquiridos pelos credores de 2,163% e 2,837%, bem a baixo das anteriormente contratadas.
Se por uma lado os partidos da oposição tinham razão quanto à necessidade da troca, por outro os partidos do governo tinham razão quanto aos timings.


Valor em Bolsa da Apple


O Valor da Apple na Bolsa Norte Americana NASDAQ tem vindo a subir no ultimo mês e o valor da empresa é actualmente de 700 mil milhões de dólares.
Simples.... Apple = PIB Português + PIB Irlanda + PIB Grécia, o três países recentemente intervencionados pela Troika.
Em contas matemáticas temos (por ordem inversa) 246 +246 + 228 = 720 mil milhões de dólares, aproximadamente o valor em bolsa da Apple.
É claro que não se pode equiparar o valor gerado pelo produto de um Pais, com o valor especulativo, variável e volátil de uma empresa, mas não deixa de valer pela ordem de grandeza dos números.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Pensar fora da caixa....

... ou será que é melhor pensar dentro da caixa?
Em 1945 nasce me França a Empresa BIC, dedicada a produção de canetas de plástico.
A Segunda Grande Guerra tinha chegado ao fim na Europa e as Empresas de Canetas e Esferográficas que utilizavam metal na sua fabricação estavam com dificuldades em comprar esta Matéria prima, assim um empresário francês vê a oportunidade e cria a Empresa de Canetas de Plástico BIC.
Durante tres décadas a empresa cresce a vender canetas de plástico, mas nos anos 70 o crescimento abrandou e houve a necessidade de diversificar o negocio, e nada melhor que "pensar fora da caixa", e era preciso fazer crescer de novo o negocio.
A lógica de crescimento apontava para uma a produção de uma panóplia de canetas de diferentes formas e feitios e de uma paleta de cores possíveis e imaginarias.
Mas o caminho foi outro! Os decisores não olharam para o mercado e para o lado de fora da empresa mas olharam para dentro e "pensaram dentro da Caixa".
A BIC era produtora de canetas de plástico descartáveis, e na frase anterior, o objecto de produção caneta caio! 
A BIC começou a fabricar, primeiro Isqueiros Plástico descartáveis e depois maquinas de barbear descartáveis. Pensou dentro da própria empresa e na matéria prima que tinha mais à mão. 
Não é a olhar sempre para fora que se encontra a solução. Também há que olhar para dentro para encontrar as respostas do que rodeia o mercado. 
  

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Vai um copinho de vinho?

Hoje, não consegui deixar de ouvir uma conversa de "aldeia", com um passagem muito boa.
Estes temas sempre foram da minha curiosidade, por um lado, porque fazem parte do comportamento, por outro, porque fazem parte da economia.
Uma senhora já de idade dizia a um homem com quem conversava, que tinha ido ao médico.
De entre as diversas recomendações médicas que teriam sido dadas, a que lhe ficou no ouvido e que agora transmitia, de tão bom agrado, era a que "um copinho de vinho à refeição era bom para a saúde".
Bem posso pensar em dois cenários dentro do consultório. O primeiro de iniciativa do médico, questionar os hábitos alimentares da paciente. Com certeza que fariam parte às sopas, alguns alimentos, mais a base de carne (e isto é um supor por se tratar de uma zona do interior do país), e o respectivo vinho.
O segundo seria o inverso, e a pergunta em jeito de "posso" beber um copinho de vinho com as refeições?
E ambos os cenários, o médico não se negaria a dar o aval a um inofensivo copo de vinho, ainda mais, suportado pelos vários estudos médicos, que tal não causa dano à saúde.
Agora a minha modesta analise.
Económica, no sentido, em que o vinho foi e tem se revelado um dos produtos mais produzidos em portugal, e em que a sua abundância é de tal ordem, que em algumas localidades serve como moeda de troca. Meia dúzia de couves, ou um saco de pepinos, e um Garrafão de vinho feito na garagem lá da casa de aldeia. Sendo assim abundante, tem que se dar uso.
Por outro lado, o comportamento enraizado, da tradição subsequente da elevada produção, em que a justificação para o consumo, é uma regra comportamental.

sábado, 5 de julho de 2014


Fim de tarde, inicio da noite em Odivelas.
Prenúncio de vento Noroeste, carregado de humidade.

sábado, 31 de maio de 2014

A crise da espiga


Os agentes económicos, tem tendência para prever e ajustar as suas actividades em consonância com os indícios económicos.
Acontece com frequência nos mercados bolsistas, e com as empresas que tem uma visão do mercado, mais activa.
Passou esta semana a quinta-feira de espiga, e como todos os anos, multiplicaram-se os alguidares nas ruas logo pela manhã cedo.
Lembro que nos anos anteriores, mais precisamente, à 3 ou 4 anos a traz, quando ia procurar pela espiga, a meio da manhã já tinha dificuldade em encontrar que as vende-se.
Ainda à 2 anos, e quando as espigas estavam a ser vendidas por 2€, já não era fácil, embora tenha conseguido comprar uma por volta da hora do almoço.
Mas à crise estava na rua ontem. Eram 5h da tarde, e ainda havia alguidares com muitas espigas para vender.
Não sei qual era o preço, mas pelo facto de não serem agentes económicos regulares, nem regulados, mas sim de vendedores de oportunidade, é manifesta a falha na analise do mercado para o qual estavam a disponibilizar os seu produtos.
Em primeiro, trata-se um um mercado religioso, sendo que os principais utilizadores, estão maioritariamente situados numa faixa etária mais alta, e que nos últimos anos, tem sido penalizados com as medidas implementadas pelo governo. Segundo, o produto a vender, é, digamos de valor acrescentado muito reduzido. Bastaria passar por um baldio, ou terreno abandonado, que qualquer pessoa conseguia fazer a sua própria espiga. Terceiro, o facto de não ser um produto de primeira necessidade, e ser apenas e só um complemento ao bem estar, é logo colocado de lado a quando da decisão de aquisição. Quarto, e embora não eu não tenha conhecimento do valor pedido pelas espigas, não creio que se o preço fosse menos de 1€ o resultado das vendas seriam muito diferentes. E por fim, o trabalho de venda é realizado por pessoas que estão ali, apenas e só, pelo expediente de fazer uns trocos, não pelo facto de fazerem da venda da espiga, um complemento à quadra religiosa que a quinta feira de espiga representa para o cristianismo. Quinta feira de Ascenção ou o dia da hora.
A saber sobre a sua simbologia:
Espiga – pão;
Malmequer – ouro e prata;
Papoila – amor e vida;
Oliveira – azeite e paz; luz;
Videira – vinho e alegria e

Alecrim – saúde e força.

terça-feira, 13 de maio de 2014

30 minutos para fazer o Jantar?

Ok, não há stress.
Raviolis, cozem em 6/7 minutos em agua, com sal um fio de azeite e porque não um alho esmagado.
O forno já está a aquecer.
Numa pequena frigideira, não aderente, um pouco de leite, (três colheres de sopa), que vai aquecer, e assim que começar a ganhar volume e a evaporar, juntei a pimenta, e uma colher de sopa bem cheia de Oregãos.
Por uns minutos mistura-se o leito com a pimenta e os Oregãos, e junta-se, ou presuntos em pedacinhos, ou Bacon, ou chouriço, ou tudo ou o que mais agradar. Aqui foi chouriço em pedacinhos.
Entretanto escore-se os raviolis que ja deverão estar cozidos e reserva-se por dois minutos.
Enquanto isso adiciona-se à frigideira 200 ml de natas, e vai-se mexendo para ganhar um pouco de consistência.
Assim que levantar fervura, coloca-se os raviolis num tabuleiro de ir ao forno, e rega-se com as natas.
Para finalizar, polvilha-se com queijo ralado, e vai ao forno, para derreter o queijo e depois tostar.
O resultado final é óptimo.

domingo, 20 de abril de 2014

Jardim da Ribeirada


No Jardim da Ribeirada, logo pela manhã é possível ver fauna que não seria normal de se ver noutros pontos urbanos.
Aqui pode ser um Pintassilgo Verde, ou um Chamariz. Mais inclinado para o Chamariz.

sábado, 19 de abril de 2014

Mural da Liberdade.

A qualidade da Fotografia, não é a melhor, mas dada a quantidade de fotografias que se tiram por telemóveis, acho que ate não está mal.
Tentarei de novo, mais tarde, se possível, com melhor tecnologia, tempo e enquadramento.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Seis de Abril

Vinte minutos passam do meio dia e o som de um recém nascido ecoa nos corredores pintados de cinzento da morrinha que caia na rua. O som passa pelas portas fechadas como a agua passava pela terra seca no exterior do edifício com 48 anos, apenas a 21 dias de fazer 49 anos, e vem bater forte ficando cravado no coração que esperava e ansiava pela vinda do seu primogénito, tal tinta de uma tatuagem fica por baixo da pele.
Era o sexto dia do quarto mês do ano 2001 DC, imutável para sempre no calendário Juliano.
Pode mudar tudo, pode mudar o estado do tempo, a cor do céu, a refeição da manhã ou até o petisco da tarde, só não muda o som do dia. Imutável como as colinas que o acolheram e que antes dele acolheram gerações de crianças que fizeram e fazem os dias felizes e a razão da existência de quem já por cá andava.

Pode mudar a cor do cabelo de castanho para branco, a textura da pele de lisa para enrugada, só não muda o som que entrou por todos os poros de um corpo e ficaram cravados no coração.
Pode mudar os minutos do dia, os metros e as distancias, só não muda o som do choro de um recém nascido, que para sempre será.

sábado, 5 de abril de 2014

D. Pizza da Anunciação.


D. Pizza da Anunciação, vinde anunciar o menino.
Foi assim que terminou a noite de 05 de Abril de 2001, com um belo repasto a base de pizzas, onde parturientes e enfermeiras, deram asas as conversas de noites hospitalares.Tal bolo de anos, a D. Pizza da Anunciação, faz parte do imaginário desta comunidade à 13 anos. Por isso, hoje, é dia de Jantar Pizza, seja de camarão, carbonara, 4 estações ou 4 queijos, o que interessa é a tradição.
Vinde ela!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

De cabeça para baixo.

Porque é que quando comemos uma sandes, ou um bolo, fazemos sempre com a parte de baixo virada para nós?
Eu percebo que quando comemos uma sopa, ou enchemos um garfo com comida, não se coloque essa questão, mas uma sandes ou um bolo, não faz sentido.
Não é por virar a sandes com a parte de cima para baixo ou vice-versa que o alimento vai saber de forma diferente. Não se trata de uma questão de degustação ou de sabor, que vai alterar o paladar do alimento.

Isto acontece porque o Cérebro está formatado para agir, e não para pensar. Estamos a fazer uma refeição, e todos os alimentos têm de entrar na boca da mesma forma. Esta é a mensagem que o Cérebro transmite aos sistemas motores, levando a que os olhos identifiquem os lados do alimento, e os braços e as mãos actuem em conformidade com a informação enviada.
Não se trata de uma questão de, ok agora vou começar a pensar em comer de forma diferente! Talvez de pernas para o ar! Nada disso. Trata-se sim de pensar que quando vamos fazer uma refeição, seja de comida quente, de sandes ou lanche, não estejamos a comer, só por comer. Não é necessário estar a enfiar garfadas de arroz para dentro da boca e a pensar que temos que pagar a conta da electricidade ou que temos de ir a lavandaria, ou que daqui a 4 horas temos de estar a porta da escola para ir recolher os miúdos. Assim é comer e sofrer.
Há necessidade de parar para sentir, não pensar, sentir o que esta a ser digerido. Quando os nutricionistas dizem que as três ou quatro primeiras dentadas (ou mastigações) são as mais importantes, são porque causam prazer ao cérebro e por consequência a nós. Sentir o sabor e a textura dos alimentos, já ninguém faz.

Experimentem saborear um BigMac. A carne não se vai notar, mas sim os molhos a alface o pão, mas a carne que deveria ser o elemento com mais riqueza calórica não sabe a nada.
Se continuamos a comer porque é meio dia e já é hora de almoço, vamos ser todos Homer's.

domingo, 30 de março de 2014

Em busca da "Lusitânia" perdida.

92 anos passaram, desde que, dois destemidos portugueses, entraram dentro do "Lusitânia", um hidroavião que os levaria a iniciar uma aventura, sem GPS, e sem telemóvel, baseados apenas, num sextante e em cálculos matemáticos.
Sacadura Cabral e Gago Coutinho saiam à 92 anos de Belém, com direcção ao Rio de Janeiro, para completarem a primeira travessia do atlântico Sul.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Sargenta!


Almoço de Domingo....À Alentejana.

O Almoço de Domingo acabou por ser bem mais simples do que o almoço de Sábado, dado que a complexidade de elaboração é bem mais fácil e rápida.

Bem, aqui já esta metade do resultado final. 

A outra metade já estava nos pratos....

Para 3, duas postas de Bacalhau, cozidas em que depois de cozidas se reservam.
Na agua da cozedura, foram escalfados 3 ovos, um de cada vez.

Depois de reservados os ovos, foi adicionada à agua da cozedura, coentros, sal, alhos (3) e azeite, e deixado ao lume por 3/4 minutos.

Este preparado foi depois deitado dentro da tigela com o Pão alentejano fatiado.

E tudo se encontra nos pratos.... adoro este prato.... a minha costela alentejana fica nas nuvens.

Filetes de Peixe-Gato no Forno Com Presunto

Almoço de Sábado....1º ingrediente já esta em cima da bancada, agora vamos lá ver o que vai acontecer....

Bem, talvez uns filetes de Peixe-Gato, essa praga que já invadio os rios de Espanha e não deverá tardar a chegar aqui ao nosso rectângulo, que sabem sempre tão bem assadinho no Forno.

Regra geral, uma camada de cebola, um pouco de azeite sal e pimenta e alhos com o belo Peixinho por cima, regado de natas ou Bechamél.

Mas, quase.... vai ser no forno mas não como anunciado em cima.

1º Os filetes são descongelados e depois cortados ao meio, na longitudinal.







2º Com um pouco de sal e pimenta, e regados com o sumo de um Limão, fica em repouso por mais ou menos 15 minutos.




3º Enquanto os filetes ficam a marinar, numa taça junta-se 3 colheres de Sopa de Manteiga, 3 colheres de sopa de azeite, e picado em pedaços pequenos, Salsa, Coentros e 3 ou 4 alhos. A Salsa e os Coentros são aproximadamente uma colher de Sopa.
Esta pequena bomba calórica, vai ao microondas, para derreter a manteiga. Existe duas formas de fazer, sendo que a primeira e a que eu fiz, foi colocar tudo dentro da taça, e deixei durante os primeiros 20 segundos de microondas a derreter, parando um pouco o processo e tirando para mexer e misturar o preparado, e depois voltei a colocar mais 20/30 segundos, por forma a que a manteiga e o azeite, absorvesse os aromas da salsa dos coentros e dos alhos.

4º Os quatro filetes de Peixe-Gato, cortados ao meio, dão oito filetes mais pequenos, e será necessario, agora oito fatias de presunto. 
Sobre os filetes que estiveram a marinar, coloca-se sobre cada, uma fatia de presunto e enrola-se, colocando-se ao alto num recepiente de pirex para forno, ate ficarem todos prontos.

5º Rega-se os filetes e presunto, com a manteiga e os aromas e vai ao Forno pré-aquecido, durante aproximadamente 15 a 20 minutos.

Os Filetes de Peixe-Gato, são uma carne que rapidamente cozinha, por isso é necessário ter em atenção a cozedura de cada forno.

O Resultado final....Uma delicia (Acompanha, com Puré, ou arroz, ou Batatinha assada pequena, ou à Inglesa, com Batata Frita) 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

1, 2, 3, aqui vou eu outra vez...

... Aqui vou eu outra vez, fazer mais um post.... não me lembro quando foi o ultimo, mas já há muito tempo.
Não me lembro de grande coisa para dizer, por isso, e como tem sido um mês muito intenso, fica o registo de um velho amigo que um dia disse:

"Não há nada mais difícil de executar nem de êxito mais duvidoso do que a iniciação de uma nova ordem das coisa. O reformador tem inimigos em todos os que lucram com a antiga ordem e apenas defensores tímidos naqueles que se beneficiariam com a nova. Essa timidez provém em parte do temor dos adversários e também da incredulidade da humanidade, que não acredita totalmente em coisa alguma antes de obter experiência real dela."
in Nicolau Maquievel (1469 - 1527)

Referencia por parte do autor de "O Príncipe", as dificuldades que hoje tem o nome de Lobbys, ás mudanças dos governos no renascimento em Itália. 
Justificava este o facto de hoje estar um governante e amanha outro, mediante os interesses dos aristocratas e cleros. Uma era muito conturbada, com os Bórgias e outros... Tempo de Romeu e Julieta e das guerras entre famílias.

n.a. o 1,2,3, refere-se ao post 123 deste Blog.



quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Portagens 2014

Uma pequena boa noticia no meio de tantas outras más.
Não recordo quando foi a ultima vez que consegui ouvir uma boa decisão económico, sobrepor-se às decisões politicas (empresariais) em Portugal.
É em tempos de crise que se desliguem os bons gestores do apenas medíocres, para não referir os outros a baixo. E hoje, apesar de o INE ter indicado a taxa de actualização para as cobranças das portagens, a Estradas de Portugal, EP, vão manter o preço das suas portagens para 2014.
Ao longo destes dois últimos anos, temos estado a receber as noticias que o transito nas autoestradas tem vindo a diminuir, logo as pessoas não querem pagar o que lhes é cobrado. A procura diminui em relação à oferta.
Assim este ano vai existir um congelamento dos preços das portagens por forma a diminuir a perda de rendimentos pela EP.
Este ajustamento por parte da oferta, em relação à procura é um acto exulado no mundo empresarial nacional.
O único outro ajustamento económico dos últimos anos, infelizmente, verificou se do lado da oferta dos salário, com uma diminuição dos mesmos, pela elevada oferta de força de trabalho em relação aos trabalhos disponíveis.
Fica-me aqui a duvida, se este movimento de ajustamento, manifestamente marcado pelos Clientes, vai continuar a ter resposta por parte da Oferta dos Fornecedores do serviço, seja das Autoestradas, seja dos outros prestadores de serviços.