Dia 16 de Dezembro vai decorrer na Assembleia da Republica uma conferencia sobre a Reestruturação de Divida Publica. (Que pena tenho de não ser profissional liberal).
Nela será apresentada uma variedade de ideias e opiniões de diferentes ideologias Económicas e consequentemente politicas por um painel de 17 personalidades do mundo económico nacional e estrangeiro, maioritariamente.
O facto é que nos três anos em que a troika esteve com a gestão do programa de governo nacional, vários foram os partidos de esquerda, uns mais que outros, que afirmavam a necessidade de fazer um reestruturação da divida publica portuguesa, e essa necessidade era vetada uma e outra vez pelos partidos da maioria agora ainda em funções.
Na semana passada, passou despercebida a todos os canais noticiosos o facto que o ainda agora governo em funções efectuou com sucesso, uma reestruturação da divida, tantas vezes negada no passado a pedido dos partidos da oposição.
Não entrando em pormenores, foram trocados 1.748,5 milhões de euros com prazos e vencimento em 2015 e 2016 para 2021 e 2023.
Em termos de taxas de juro, lembro que as taxas a que portugal estava obrigado a pagar antes da intervenção da troika era de mais de 7% e mesmo com a troika as taxas rodam os 5%.
Esta intervenção de troca de títulos impõe uma taxa para o títulos agora adquiridos pelos credores de 2,163% e 2,837%, bem a baixo das anteriormente contratadas.
Se por uma lado os partidos da oposição tinham razão quanto à necessidade da troca, por outro os partidos do governo tinham razão quanto aos timings.
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