A SIBS, a propósito
da decisão do Pingo Doce não aceitar o pagamento por MB para valores inferiores
a 20€, emitiu um comunicado que esta decisão põe em causa o Bem-estar dos
Clientes e a sua segurança.
Quanto ao Bem-estar,
eu agradeço a preocupação mas cada um é dono de si próprio, não é uma entidade
privada que vem dizer o que é melhor ou pior para os indivíduos. O meu Bem
estar é fruto da minha satisfação, e se eu decidir que vou ver o mar, ou que
vou comprar uns sapatos novos, essa decisão é minha e as consequências, boas ou
más, cabem a mim avaliar e aceitar, não a SIBS.
Quanto a
segurança, o monopólio da SIBS no que se refere as transações com cartões
bancários em Portugal é bem marcada e tem que acabar. Se a SIBS fosse uma
entidade seria no que se refere ao bem-estar e a segurança dos seu clientes, o
que tinha que se lembrar é que em caso de assalto, o cidadão é mais fácil mente
mal tratado se possuir um cartão MB, do que só tiver 20 ou 30 euros no bolso.
Relatos de
pessoas violentamente agredidas para levantarem dinheiro nas ATM, durante horas
em porta bagagens, e abandonadas assustadas e desorientadas, normalmente no
escuro da noite e em sítios isolados são mais que muitos.
Inversamente,
pessoas que são roubadas do dinheiro vivo que tem nas carteiras, essas já são
poucos, em especial porque o risco não vale o trabalho e muito menos as consequências
de ser apanhado. O máximo que poderá acontecer a quem tem dinheiro no bolso, é
ficar sem dinheiro e sem bolso (calças), e levar uma chapada, como aviso de que
para a próxima tem que levar mais dinheiro.
Por mim, acho
que o dinheiro vivo na carteira é economicamente mais saudável, dada a
facilidade com que se vê desaparecer e a necessidade do conservar. Os cartões
MB são uteis sim para transacções de maior volume, dependendo de cada um a
quantificação desse mesmo volume.
Notícia no
Jornal de Negócios: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=574163
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