Ao contrario da semana anterior, esta semana foi tudo menos calma.
Uma companhia associada de uma grande marca da aviação europeia e mundial perdeu um avião.
Noticias de bombardeamentos de países que não tem esses registos, sobre outros que tem registo de terroristas.
A instabilidade mais ou menos em pausa entre a Rússia e a Ucrânia.
As noticias das ilhas Gregas que não deixam de sacudir a Europa, e com isto tudo temos os mercados europeus a fechar a semana em queda depois de algumas semanas de registos positivos.
Se por uma lado o DAX não chegou ainda aos 12.000 pontos, poderá apontar-se um pequeno dedinho à queda de um avião.
O PSI 20 por outro lado, e tal como referido na semana passada chegou aos 6.000 pontos, e mesmo com alguma quedas registadas no final da semana, manteve o registo a cima dessa marca.
As noticias da cotações do Rating nacional pelas agências financeiras manterem-se inalteráveis, vai afectar de alguma forma este registo.
Dois cenários, ou sem hipótese de erro, uma das duas vais acontecer. Os mercados acordam na segunda feira com um sentimento Bear e as acções sofrem uma queda que não deverá ser muito significativa, e os juros da divida publica nacional sofre uma variação negativa, aumentando os yelds, ou os mercados desvalorizam as notações financeiras, acreditam no sentimento Bulish das ultimas semanas, e o PSI 20 registara uma movimento de consolidação na casa dos 6.000 pontos, e teremos os juros da divida publica mais uma semana em convergência com os juros dos restantes países europeu. Excepção da Grécia.
Numa semana que terminou com sol, também a EDP Renováveis terminou a reluzir. A fechar com 6,3540€ ainda esta bem longe da barreira dos 8,00€ a que foram valorizadas na sua OPV.
Também o aumento de novas adjudicações urbanísticas ajudou as construtoras cotadas a consolidarem as suas posições. De esperar que a Teixeira Duarte chegue nas próximas semanas aos 0,80€.
Ainda a sofrer da OPA estão os Bancos BPI e BCP. O primeiro a consolidar na tendência do 1,50€ e o segundo a fechar 0,0951€. Esperaria que na semana que vai entrar, de alguma forma, iremos ter noticias de negócios do BCP por forma a que o mercado nacional valorize estas acções empurrando o seu valor para a casa psicológica dos dez cêntimos. A ver vamos.
Entramos na semana da Pascoa, e dos ovos de chocolate e amêndoas doces. Não, o mercado nacional não faz a diferença no preço do cacau, serve apenas de referencia para referir que o valor desta commoditie em NY esta na casa dos 2.739$ a tonelada. De novo a afastar-se dos 3.000$ do final do ano.
E agora vou misturar dois conceitos. Vamos pagar um café com açúcar em Reais.
O dólar está a valorizar em relação ao real em 2%, (3,2477), o euro esta em consonância a valorizar em relação ao real em 2,10% (3,5374).
A instabilidade politica e social no Brasil está a deixar a moeda deste pais mais franca em relação as moedas dos principais países consumidores de matérias primas como o café e o açúcar.
Os produtores Brasileiros, que é o maior país exportador destes dois bens, estão a deixar sair as suas reservas e posições, provocando uma queda dos preços das commodities, café e açúcar para variações e valores em Londres de 1.789$ com uma variação negativa na semana e o açúcar a fechar em Londres a 360$ com variação igualmente negativa.
Pena não termos elementos de empresas nacionais produtoras de café e açúcar para consumo final, com cotação em bolsa de valores.
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