sexta-feira, 15 de novembro de 2013

1 - 0 para a Irlanda.

Blá, blá blá… é tanto o soud bit que se houve nas rádios e em especial na televisão, que o que conseguem é fazer asneira em vez de dizer algo inteligente.
O Prof. César das Neves consegue ter menos tempo de antena, ou o Prof. Silva Lopes, do que um sem numero de artistas das postas de pescada.
Acabo por ser mais grave ainda o facto de elementos governativos, consigam esbardalhar-se ao comprido com afirmações para jornalista ouvir, sim, porque só os jornalistas é que estão interessados em ouvir e verem os ministros e secretários esbardalharem-se para gáudio dos fazedores de opinião das televisões nacionais.
Isto tudo a propósito do que?
A propósito da Irlanda ter feito o que era, nem mais nem menos que o expectável fazer.
Foi ao mercado, quando o resgate terminou.
E para ser sincero, o que eu espero é que no conselho de ministro existam algumas cabeças iluminadas que consigam fazer ver aos seu colegas de governo que as politicas de um pais não são feitas nos jornais, nem nas conferencias de imprensa.
Independentemente do caminho que o Governo venha a tomar em Junho/Julho de 2014, para a saída do plano de intervenção, será sempre a minha esperança, que este seja uma decisão ponderada e com informação de instituições idóneas e não pela cedência de Loobys (em especial, os mesmos que forçaram o resgate) e figuras publicas que só pretendem prolongar o seu tempo de antena, em função das necessidades reais da economia e da sociedade.
E para que não restem duvidas, e não tendo eu elementos actualmente que possam justificar um caminho em específico, seja um segundo resgate, seja um plano de contingência, ou seja simplesmente o assumir do jogo de mercado com a emissão de Obrigações a 10 anos, será sempre um caminho.
Mas para que não residam duvidas a que lê estas linhas, existem ainda mais caminhos passiveis de serem trilhados. Haja coragem para o fazer.
Uma última nota em relação à Irlanda.

Ao arriscar num solo, a ida ao mercado, o que a Irlanda demonstra  é que não tem medo. Não pediu guarda-costas e foi de peito aberto à luta. Só por esta posição, já ganhou.

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