Sempre achei que quem se esforça para transmitir uma opinião, conhecimento ou informação valida, deveria ser recompensado por isso.
Acho que o esforço deverá ser recompensado, para alem de reconhecido, o que não acho bem, é que as forças do mercado, utilizem o esforço dos principais produtores para engordar ao longo da cadeia de abastecimento.
Os livros são um dos casos mais marcantes, em meu entender, desse engordar da cadeia de distribuição.
Por isso aproveito as oportunidades para tentar satisfazer o meu ego pela literatura, e a Feira do Livro é um bom local para o fazer.
Não fui lá ainda, mas aproveitei para encomendar esta obra que aqui partilho de dois grandes pensadores do inicio do Século passado, e que o marcaram, de forma tão permanente ao ponto de ainda hoje haver países que seguem as ideias de Marx.
Keynes, será sempre Keynes, uma mente brilhante que espelhou para o futuro as necessidades económicas da época em que viveu.
Acabei por ter direito a esta pérola por menos de 50% do valor de capa actual, e provavelmente por menos 70% do valor inicial de lançamento em 2010.
" O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública" Marcus Tulio Cícero, 55 A.C. - Político e pensador Romano.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
18 de Maio, dia da Bênção das fitas em Lisboa.
Por brincadeira, resolvi em conjunto com uma mão cheia de
colegas em ir fazer a bênção este ano. De certa maneira fazia-me sentido, pois
já falta muito pouco.
Na manhã de 18 de maio, entrei no metro para me deslocar até
ao terreiro do paço onde iria-me encontrar com os meus colegas, com o
sentimento que seria um elemento estranho dentro daquele meio de transporte. Um
individuo na casa dos 40, trajado como um puto que acabou de vir da noite universitária,
de capa, emblemas e grelo ponderado.
Mas não podia estar mais errado. Conforme se sucediam as
estações, sucediam o desfile de trajados, cujo destino era o mesmo do meu, e
com o acumular de trajes, crescia em mim o sentimento de não ter conquistado
nada, de ser insignificante. Insignificante, não no sentido de desmérito pelo
alcançado, mas sim pela diluição dos números. Não estava sozinho no metro,
estava acompanhado com dezenas de outros alunos que também estava a chegar ao
fim desta linha, e mais insignificante se tornava à medida que percorria as
ruas da baixa e os trajes negros tornavam-se parte da paisagem e alegravam e
espantavam os mais incautos que não sabiam o que ali se passava.
Tive, inclusivamente a oportunidade de desenferrujar o meu inglês,
para explicar a um casar de turistas o porque daquele aparato todo no metro.
A minha insignificância, era basicamente a dos números… números
de alunos que ali estavam, números de professores que ajudaram aqueles alunos
ali a chegar, número de testes e elementos de avaliação realizados, e notas atribuídas.
Entre os meus poucos 18’s que consegui, imagino a quantidades de 19 e 20 que
ali desfilavam. Entre os meus muitos 10’s, imagino a quantidade de 11, 12, etc,
até ao 20.
Estes sim, eram insignificantes e diminutos, perante o
esforço conjugado de todos os que ali estavam. Toda aquela massa critica, que
iria ficar perdida com o vento que soprava para o rio.
Não sei até que ponto, mas de todo o tempo em que ali
estive, e apesar das previsões meteorológicas, até ao final da cerimónia, o único
momento em que de facto choveu com alguma intensidade, foi precisamente no
momento em que estávamos a receber a Bênção pelo Cardeal Patriarca de Lisboa.
As pastas elevadas a mostrar as cores dos diferentes cursos, e a serem
abençoadas pelas águas de S. Pedro.
A minha maior esperança é que a água que caiu venha regar a
vida em todos os que por ela foram abençoados.
Que o futuro seja melhor amanhã.
domingo, 5 de maio de 2013
Alter ego
Hoje acordei com a palavra, alter ego, a ecoar na cabeça. Era tanto o ruído que fazia, que me impedia de funcionar logo pela manhã. Apenas quando fui a rua com o cão, acalmou um pouco.
Mas porque carga de agua esta palavra estava a martelar-me o juízo?
A palavra alter ego vem do latim e quer dizer outro eu. Normalmente utilizada por escritores para escrever romances utilizando outra personalidade identificada consigo próprio.
Mas para nós, comuns mortais, o alter ego pode reflectir o inconsciente. Quando sonhamos, é o alter ego que esta em cena. Quando acordados, e por estarmos numa situação de stress ou extremos, podemos passar para o campo do inconsciente, e ai aparece o alter ego, na sua forma mais nubloso podendo a situação ir do estremo de um acidente, onde não nós recordamos dos momentos imediatamente a seguir a esse, ou passamos para o outro extremo da violência, onde entra o Mr Hyde e perdemos a noção do nosso eu consciente.
Mas ainda assim, não consigo entender, porque acordei com o Mr Hyde a assolar-me o Dr. Jekyll.
Qual é a razão deste tormento?
Porque é que o meu inconsciente nocturno me enviou esta mensagem quando o consciente acordou?
Mas porque carga de agua esta palavra estava a martelar-me o juízo?
A palavra alter ego vem do latim e quer dizer outro eu. Normalmente utilizada por escritores para escrever romances utilizando outra personalidade identificada consigo próprio.
Mas para nós, comuns mortais, o alter ego pode reflectir o inconsciente. Quando sonhamos, é o alter ego que esta em cena. Quando acordados, e por estarmos numa situação de stress ou extremos, podemos passar para o campo do inconsciente, e ai aparece o alter ego, na sua forma mais nubloso podendo a situação ir do estremo de um acidente, onde não nós recordamos dos momentos imediatamente a seguir a esse, ou passamos para o outro extremo da violência, onde entra o Mr Hyde e perdemos a noção do nosso eu consciente.
Mas ainda assim, não consigo entender, porque acordei com o Mr Hyde a assolar-me o Dr. Jekyll.
Qual é a razão deste tormento?
Porque é que o meu inconsciente nocturno me enviou esta mensagem quando o consciente acordou?
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Inventar Jantares…
Pois é, as
vezes olha-mos para o que temos que fazer para os almoços ou jantares e vemos
que é sempre a mesma coisa.
Porque não
inventar?
Jantar de
Domingo, é uma optima altura para o fazer, e aproveitar para descontrair… só
faltou o condimento principal de todas as refeições. Cerveja!
Fica para a
próxima!
O que é que
se pode fazer um prato de batata frita aos quadrados?
Bem,
começa-se por preparar uma cama de cebola, alho e louro, num tabuleiro para ir
ao forno. Depois ao lado prepara-se uma mistela de polpa de tomate, vinho
branco e azeite, q.b., podendo juntar-se ervas aromáticas secas. Eu optei por
orégãos.
Para fazer de
acompanhamento para estes ingredientes, umas espetadas de peru, que de outra
forma iriam para grelhar, foram condimentadas com pimenta e sal, e depois são
colocadas sobre a cama já preparada de cebola, e rega-se com o molho preparado.
Vai ao forno
e quando estiver a meio do processo de cozedura, retira-se para colocar as
batatas fritas em cima da cama de cebola, que por esta altura já deverá esta
meia cozida, bem como as espetadas.
Volta-se a
colocar as espetadas por cima deste preparado, viradas para cozinhar do outro
lado, e de novo para o forno.
Vai-se
controlando a cozedura, e 5 a 10 minutos antes de retirar, pode-se ligar o
grill por uns minutos, para dourar a parte superior das espetadas.
E voilá, um
jantar diferente. Onde se vê espetadas grelhadas com batata frita, passa-se a
ver espetadas assadas com a batata frita envolta em molho.
O que é
importante é estar de forma diferente e olhar de outro modo de maneira a que se
possa fazer as mesmas coisas, de outra forma….
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