Vésperas de
Natal e nós (Portugal) ganhamos uma prenda. Estou a falar da participação do
Estado no Capital da EDP, vendido aos Chineses da “China Three Gorges”. Não se
trata de vender a soberania nacional, porque isso não existe desde que entramos
para a CEE e começamos a vender Obrigações do Tesouro, não aos investidores
nacionais, mas aos interesses internacionais dos amigos. Nos últimos anos
hipotecamos a nossa Produção Nacional e vendemos o Futuro dos nossos filhos à
Europa (Grandes instituições Financeiras) e aos Estados Unidos.
Os Chineses
não são santos. Têm a maior taxa de poupança mundial, e por isso tem dinheiro
para investir. Se bem se lembram, ainda a poucas semanas os emissários do FEFE
e do FMI, foram de mão estendida a Pequim a mando da Srª Angela, para arranjar
um cheque que ajuda-se os necessitados colegas Europeus. Vieram como foram, de
mãos vazias.
Por seu lado
Portugal, fez um bom negocio, e a EDP amealhou capital suficiente para
continuar a investir.
500 Anos
atrás o nosso Governante da altura virou costas à Europa e dirigiu-se para o
Mar. Esta na hora de voltar a fazer o mesmo. Temos contactos privilegiados no
Brasil, Angola e Moçambique, que são países em crescendo, por isso vamos fazer
o que nos é mais natural.
Temos uma porta
aberta para a china, é aproveitar da melhor forma.
Não são lojas
chinesas que vem para cá minar o campo do pequeno retalho, são os capitais sem
pátria que vêm ajudar na aplicação de novos investimentos.
Como diria o
outro, “vão vir charters”, só que agora com bons ventos, assim se espera.
Bom Natal de
2011.