No inicio do Sec. XX dois matemático identificaram um comportamento matemático que viria a tornar-se numa Teoria Económica ou como foi, e bem, identificado no final do sec. XX, como uma teoria do comportamento económico.
A propósito de uma recente viagem, e da forma como tentei contornar as probabilidades de perda, e reavivando a lógica ao ler as característica de uma qualquer veículo, percebi, que hoje, independentemente da estratégia que os condutores de veículos motorizados utilizem é sempre um jogo perdido.
Albert Tucker identificou o jogo mais conhecido, hoje, e utilizado para descrever a forma como a Teoria dos Jogos é aplicada à vida, à evolução das espécies e às decisões que tomamos a qualquer dado momentos. John Nash, Ganhou um Nobel aplicando a mesma as escolhas que dois ou mais agentes fazem na presença de um dilema, identificando o que seria conhecido por equilíbrio de Nash (uma das minhas preferidas em Economia).
Para identificar o que estou para aqui a debitar, vou tomar este exemplo:
"Importante foi resistir à tentação de abolir o motor 1.5 dCi em favor do mais potente 1.6 dCi. Assim ficaram os dois e com o primeiro, o Qashqai consegue emissões de apenas 99 gr/km e um consumo médio de 3,8 l/100 km. Cifras que são embrulhadas num preço de pouco mais de 26 mil euros. Convirá dizer que esta cifra de 99 gr/km de CO2 é recorde no segmento e dá uma enorme vantagem ao Qashqai, particularmente em Portugal. Não estranha por isso que com mais equipamento de série e maior sofisticação, o Qashqai esteja... mais barato! Verdade! O Qashqai 1.5 dCi Visia tem o mesmo preço do anterior, mas os topos de gama N-TEC e Tekna custam, respetivamente, menos 400 e 100 euros."
De volta a viagem e com o exemplo em cima, no jogo da economia de combustível, o consumidor nunca ganha.
O máximo que se consegue é minimizar a perda, o que leva a que não exista um equilíbrio de Nash no mercado automóvel.
Pode-se a dada altura argumentar que já existem veículos electrifico, mas a electricidade é paga, pode se argumentar que pode-se compensar os consumos dos carros com GPL, mas este é pago.
Os construtores automóveis estão numa posição superior, e em muitos casos, bastante superior, ao do equilíbrio de nash, mas não querem abrir mão desta posição.
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