É algo que retenho para mim como referencia pessoal para saber se a economia está melhor ou pior. O índice Big Mac.
Regra geral, os Economistas utilizam este não oficial índice para perceberem as diferenças entre os níveis económicos dos países.
Regra simples para perceber se existe muita diferença nas bolsas das famílias, por exemplo entre os Portugueses e os Gregos. Se em Portugal um Big Mac custa 5,00€ e na Grécia o mesmo produtos custa 4,95€ então os Portugueses tem uma situação financeira melhor que os Gregos.
Faço outra utilização do Índice, como por exemplo, o preço do Big Mac em Dezembro de 2019 era 4,95€ e em Janeiro passou para 5,15€.
Isto tudo para dizer o que?
Bem, estamos em plena quarentena de CoVid19, 1ª quinzena de Abril e no melhor dos meus conhecimentos a economia estava assim:
Dez2019 - Big Mac = 4,95€
Abr2020 - Big Mac = 5,15€
" O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública" Marcus Tulio Cícero, 55 A.C. - Político e pensador Romano.
quinta-feira, 9 de abril de 2020
Jogo Perdido
No inicio do Sec. XX dois matemático identificaram um comportamento matemático que viria a tornar-se numa Teoria Económica ou como foi, e bem, identificado no final do sec. XX, como uma teoria do comportamento económico.
A propósito de uma recente viagem, e da forma como tentei contornar as probabilidades de perda, e reavivando a lógica ao ler as característica de uma qualquer veículo, percebi, que hoje, independentemente da estratégia que os condutores de veículos motorizados utilizem é sempre um jogo perdido.
Albert Tucker identificou o jogo mais conhecido, hoje, e utilizado para descrever a forma como a Teoria dos Jogos é aplicada à vida, à evolução das espécies e às decisões que tomamos a qualquer dado momentos. John Nash, Ganhou um Nobel aplicando a mesma as escolhas que dois ou mais agentes fazem na presença de um dilema, identificando o que seria conhecido por equilíbrio de Nash (uma das minhas preferidas em Economia).
Para identificar o que estou para aqui a debitar, vou tomar este exemplo:
"Importante foi resistir à tentação de abolir o motor 1.5 dCi em favor do mais potente 1.6 dCi. Assim ficaram os dois e com o primeiro, o Qashqai consegue emissões de apenas 99 gr/km e um consumo médio de 3,8 l/100 km. Cifras que são embrulhadas num preço de pouco mais de 26 mil euros. Convirá dizer que esta cifra de 99 gr/km de CO2 é recorde no segmento e dá uma enorme vantagem ao Qashqai, particularmente em Portugal. Não estranha por isso que com mais equipamento de série e maior sofisticação, o Qashqai esteja... mais barato! Verdade! O Qashqai 1.5 dCi Visia tem o mesmo preço do anterior, mas os topos de gama N-TEC e Tekna custam, respetivamente, menos 400 e 100 euros."
De volta a viagem e com o exemplo em cima, no jogo da economia de combustível, o consumidor nunca ganha.
O máximo que se consegue é minimizar a perda, o que leva a que não exista um equilíbrio de Nash no mercado automóvel.
Pode-se a dada altura argumentar que já existem veículos electrifico, mas a electricidade é paga, pode se argumentar que pode-se compensar os consumos dos carros com GPL, mas este é pago.
Os construtores automóveis estão numa posição superior, e em muitos casos, bastante superior, ao do equilíbrio de nash, mas não querem abrir mão desta posição.
A propósito de uma recente viagem, e da forma como tentei contornar as probabilidades de perda, e reavivando a lógica ao ler as característica de uma qualquer veículo, percebi, que hoje, independentemente da estratégia que os condutores de veículos motorizados utilizem é sempre um jogo perdido.
Albert Tucker identificou o jogo mais conhecido, hoje, e utilizado para descrever a forma como a Teoria dos Jogos é aplicada à vida, à evolução das espécies e às decisões que tomamos a qualquer dado momentos. John Nash, Ganhou um Nobel aplicando a mesma as escolhas que dois ou mais agentes fazem na presença de um dilema, identificando o que seria conhecido por equilíbrio de Nash (uma das minhas preferidas em Economia).
Para identificar o que estou para aqui a debitar, vou tomar este exemplo:
"Importante foi resistir à tentação de abolir o motor 1.5 dCi em favor do mais potente 1.6 dCi. Assim ficaram os dois e com o primeiro, o Qashqai consegue emissões de apenas 99 gr/km e um consumo médio de 3,8 l/100 km. Cifras que são embrulhadas num preço de pouco mais de 26 mil euros. Convirá dizer que esta cifra de 99 gr/km de CO2 é recorde no segmento e dá uma enorme vantagem ao Qashqai, particularmente em Portugal. Não estranha por isso que com mais equipamento de série e maior sofisticação, o Qashqai esteja... mais barato! Verdade! O Qashqai 1.5 dCi Visia tem o mesmo preço do anterior, mas os topos de gama N-TEC e Tekna custam, respetivamente, menos 400 e 100 euros."
De volta a viagem e com o exemplo em cima, no jogo da economia de combustível, o consumidor nunca ganha.
O máximo que se consegue é minimizar a perda, o que leva a que não exista um equilíbrio de Nash no mercado automóvel.
Pode-se a dada altura argumentar que já existem veículos electrifico, mas a electricidade é paga, pode se argumentar que pode-se compensar os consumos dos carros com GPL, mas este é pago.
Os construtores automóveis estão numa posição superior, e em muitos casos, bastante superior, ao do equilíbrio de nash, mas não querem abrir mão desta posição.
Le rayon vert (O Raio Verde)
Em 1882, Júlio Verne publica 2 "Le Rayon Vert", um romance que fala sobre um dos maiores mistérios da humanidade.
Doze anos antes tinha publicado as "vinte mil léguas submarinas" (1870), um século antes de eu nascer. Hoje, o que era ficção é pura realidade.
No final do verão estreará a terceira temporada da serie "Person of Interest", e tal como o romance de Júlio Verne, a realidade ultrapassa a ficção.
Nas ultimas semanas fomos brindados com a noticia de um ex-analista da NSA, cuja função era programar e analisar dados de telemóveis e comunicações.
Todos os episódios da serie começam com esta narração:
"You are being watched. The government has a secret system, a machine that spies on you every hour of every day. I know because I built it. I designed the machine to detect acts of terror but it sees everything. Violent crimes involving ordinary people, people like you. Crimes the government considered "irrelevant." They wouldn't act, so I decided I would. But I needed a partner, someone with the skills to intervene. Hunted by the authorities, we work in secret. You'll never find us, but victim or perpetrator, if your number's up... we'll find *you*."
A maquina que NSA dispõe, para já e aos olhos do publico, é bem mais simples e menos capaz que a maquina (The machine") que Harold criou e que vendeu/disponibilizou ao Governo Norte americano para prevenir actos de terror, como o 11 de Setembro.
Tantas vezes, os filmes apresentam a ficção como algo num futuro ainda longinquo, mas que na realidade já existe.
Acredito que neste momento é possivel saber a qualquer momento o que estamos a escrever na net, ou a falar ao telemovel.
Não é por acaso que os departamentos de segurança dos EUA, como a CIA ou o NSA, só ademitem telemoveis da Apple em sertos pontos das suas instalações, e em certos casos, nem os telemoveis são permitidos, dado a possibilidade de invazão que estes podem sofrer.
A Guerra entre a Apple e as marcas Orientais, não é pelo hardware, mas sim pelos softwares que estas podem apresentar.
Depois de toda a ficção dos romançes de julio Verne, este procura desligar-se do fantastico, e do racional, para virar a sua atenção para as emoções
Doze anos antes tinha publicado as "vinte mil léguas submarinas" (1870), um século antes de eu nascer. Hoje, o que era ficção é pura realidade.
No final do verão estreará a terceira temporada da serie "Person of Interest", e tal como o romance de Júlio Verne, a realidade ultrapassa a ficção.
Nas ultimas semanas fomos brindados com a noticia de um ex-analista da NSA, cuja função era programar e analisar dados de telemóveis e comunicações.
Todos os episódios da serie começam com esta narração:
"You are being watched. The government has a secret system, a machine that spies on you every hour of every day. I know because I built it. I designed the machine to detect acts of terror but it sees everything. Violent crimes involving ordinary people, people like you. Crimes the government considered "irrelevant." They wouldn't act, so I decided I would. But I needed a partner, someone with the skills to intervene. Hunted by the authorities, we work in secret. You'll never find us, but victim or perpetrator, if your number's up... we'll find *you*."
A maquina que NSA dispõe, para já e aos olhos do publico, é bem mais simples e menos capaz que a maquina (The machine") que Harold criou e que vendeu/disponibilizou ao Governo Norte americano para prevenir actos de terror, como o 11 de Setembro.
Tantas vezes, os filmes apresentam a ficção como algo num futuro ainda longinquo, mas que na realidade já existe.
Acredito que neste momento é possivel saber a qualquer momento o que estamos a escrever na net, ou a falar ao telemovel.
Não é por acaso que os departamentos de segurança dos EUA, como a CIA ou o NSA, só ademitem telemoveis da Apple em sertos pontos das suas instalações, e em certos casos, nem os telemoveis são permitidos, dado a possibilidade de invazão que estes podem sofrer.
A Guerra entre a Apple e as marcas Orientais, não é pelo hardware, mas sim pelos softwares que estas podem apresentar.
Depois de toda a ficção dos romançes de julio Verne, este procura desligar-se do fantastico, e do racional, para virar a sua atenção para as emoções
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