Nos últimos dias e por culpa da Universidade de Economia do
Porto, tem se falado sobre a Economia Paralela, e a contribuição que ela
poderia dar para combater o Défice.
Segundo a FEP, o peso estimado deste tipo de actividade Económica,
representa 25% do PIB. Mas será assim tão simples?
Uma das minhas primeiras lições que aprendi em economia, foi
que este tipo de actividade económica era muito difícil de controlar e que
quantificar, e por isso 25% é, com diz a FEP, um valor estimado.
Mas será estimado por defeito ou por excesso? Sinceramente,
acho que é mesmo muito difícil de se saber. Esta é uma daquelas coisas em
economia que não se tem controlo, e por mais fórmulas matemáticas que se façam,
será sempre impossível chegar perto da verdade, e porque?
Porque, a economia paralela, é um tipo de economia que actua
nos diversos mercados, mas que o seu Drive, não é o Lucro económico, mas sim um
Lucro de sobrevivência. E aqui entramos num campo completamente diferente, em
que a racionalidade deixa de fazer grande sentido, passando a ser ocupada pelas
mais básicas necessidades de subsistência humana.
Existem diferentes tipos de economia paralela, e a principal
é a que esta ligada a actividades ilegais, como drogas, prostituição e tráfico
humano, mas em tempos de crise, o peso da economia paralela na economia
aumenta, porque, os desempregados, começam a fazer biscates, os desocupados,
criam vegetais para vender, a fuga aos impostos aumenta, enfim um cem número de
subterfúgios para aumentar o pouco rendimento disponível.
O que esta errado não é a economia paralela, é o volume que
esta tem na vida de um país, e a culpa não é das pessoas que a praticam, Por
menos parte delas, mas sim quem as empurrou para esta situação.
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