sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

CGTP-IN


Agora entendo porque a CGTP não quis assinar o Acordo de Concertação Social (ACS)! As historias que o João Proença afinal são verdade. Ora vejamos, o Carvalho da Silva já estava de saída, mas não era do conhecimento generalizado do público, e por tal não seria muito bom para a Imagem da CGTP a assinatura de um acordo, que segundo parece, até é mais vantajoso do que as medidas estabelecidas com a Troika, e que queiramos ou não acabariam por vigorar, o Secretario Geral de saída, assina-se e depois quem viesse a traz que fecha-se a porta.
No fim de contas e analisando os últimos dias, posso chegar a conclusão que houve um acordo implícito por parte da CGTP, com o ACS. Se é verdade que o que se passa nas reuniões à porta fechada, devem ficar lá dentro, também é verdade que o tempo acaba por trazer para a luz do dia o que ficou no escuro do passado.
Assim sendo, só me resta dar os parabéns a UGT e ao João Proença, por terem assumido a pega deste touro de Frente.

sábado, 21 de janeiro de 2012

A reforma do Presidente da Republica.


De facto o Professor Cavaco Silva tinha razão quando dizia no passado que os Portugueses viviam acima das suas possibilidades.
E melhor prova é o reformado Cavaco Silva, que agora reconhece que os rendimentos que tem, são insuficientes as despesas. Bem-vindo Sr. Presidente. Bem-vindo ao clube dos reformados, dos trabalhadores por conta de outrem, e a Portugal, já agora.
Alias o Sr. É bem o espelho das funções que ocupou no Estado. Gastar mais do que recebe, tanto como Secretario de Estado, como Primeiro-ministro, tanto já como Presidente quando levava comitivas que enchiam aviões á conta do Estado e leia-se dos contribuintes.
Depois de tamanha epifania por parte do mais alto representante Português, não existe mais nada que se possa dizer.
Nota: Em meu entender, tanto o meu Pai que é reformado da Função Publica, como seguramente mais de metade dos Pensionistas Nacionais, gostariam de ter as suas dificuldades para gerir uma reforma igual a sua.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Economia Paralela.


Nos últimos dias e por culpa da Universidade de Economia do Porto, tem se falado sobre a Economia Paralela, e a contribuição que ela poderia dar para combater o Défice.
Segundo a FEP, o peso estimado deste tipo de actividade Económica, representa 25% do PIB. Mas será assim tão simples?
Uma das minhas primeiras lições que aprendi em economia, foi que este tipo de actividade económica era muito difícil de controlar e que quantificar, e por isso 25% é, com diz a FEP, um valor estimado.
Mas será estimado por defeito ou por excesso? Sinceramente, acho que é mesmo muito difícil de se saber. Esta é uma daquelas coisas em economia que não se tem controlo, e por mais fórmulas matemáticas que se façam, será sempre impossível chegar perto da verdade, e porque?
Porque, a economia paralela, é um tipo de economia que actua nos diversos mercados, mas que o seu Drive, não é o Lucro económico, mas sim um Lucro de sobrevivência. E aqui entramos num campo completamente diferente, em que a racionalidade deixa de fazer grande sentido, passando a ser ocupada pelas mais básicas necessidades de subsistência humana.
Existem diferentes tipos de economia paralela, e a principal é a que esta ligada a actividades ilegais, como drogas, prostituição e tráfico humano, mas em tempos de crise, o peso da economia paralela na economia aumenta, porque, os desempregados, começam a fazer biscates, os desocupados, criam vegetais para vender, a fuga aos impostos aumenta, enfim um cem número de subterfúgios para aumentar o pouco rendimento disponível.
O que esta errado não é a economia paralela, é o volume que esta tem na vida de um país, e a culpa não é das pessoas que a praticam, Por menos parte delas, mas sim quem as empurrou para esta situação.