Agora que perdemos a exclusividade de produzir o nosso vinho do Porto, não perdemos ainda a identidade de que canta Portugal.
http://www.youtube.com/watch?v=OnyGLrZNx8Y&feature=related
" O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública" Marcus Tulio Cícero, 55 A.C. - Político e pensador Romano.
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
Ontem, hoje! E amanhã?
Hoje vou copiar um mail que recebi.
"
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente. "
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bambaleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam as nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora enchem os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes, em vez de comprar uma outra. Abandonámos as navalhas, ao invés de deitar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes, só porque a lâmina ficou sem corte.
"
Na fila do supermercado,
o caixa diz a uma senhora idosa que
deveria trazer os seus próprios sacos para as compras, uma vez que os
sacos de plástico não eram amigos do meio ambiente.
A senhora pediu
desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. A sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente. "
"Você está
certo", responde a velha senhora, a nossa geração não se preocupou
adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as
garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja. A
loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes
de cada rê-uso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas
tantas outras vezes.
Realmente não nos
preocupámos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não
havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até ao comércio,
em vez de utilizarmos o nosso carro de 300 cavalos de potência cada
vez que precisamos de ir a dois quarteirões de distância.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebés eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bambaleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam as nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido dos seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia
preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente
uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de
um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que
bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por
nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal
amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou "paletes" de
plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos, não se
usava um motor a gasolina apenas para cortar a relva, era utilizado um
cortador de relva, que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e
não precisávamos de ir a um ginásio e usar passadeiras que
também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora enchem os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes, em vez de comprar uma outra. Abandonámos as navalhas, ao invés de deitar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes, só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma
onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas apanhavam o
autocarro e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola,
em vez de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos
só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede
para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para
receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar
a pizaria mais próxima.
Então, não dá
vontade de rir que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não
queira abrir mão de nada e não pense em viver um pouco como na minha época?"
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Sucateiros
No passado
dia 23 de Setembro, ao fim do dia, dei conta de uma coluna de fumo que se
erguia na zona entre a Linha de Cascais e a Serra que alberga o Conselho da
Amadora. À distância que estava, não me era possível na altura situar concretamente
o local de onde o fumo era originário. Na altura, pensei que se trata-se de
mato a arder, pois estava calor e é frequente haver um ou outro foco de
incêndio na zona. O que achei fora do normal, era a coluna de fumo, que era
muito expeça e subia muito pouco no ar, para logo se estender na direção do
vento como uma manta que cobria Lisboa.
Só ao fim do
dia é que soube concretamente o que tinha acontecido. Era um incêndio numa
sucateira, que devido aos materiais que ardiam, deitavam um fumo intenso. De
tal modo que houve a necessidade de fechar i IC19, durante algumas horas.
No Sábado,
ainda havia uma pequena coluna de fumo que ainda lembrava o dia anterior.
Agora a
questão que me leva a escrever. Pelo que entendi a Sucateira fica situado no
Conselho de Sintra, e esta autarquia não dá licencias de funcionamento a esta indústria,
há largos anos, estando estas a trabalhar sem qualquer tipo de fiscalização.
Esta é uma
opinião particular, mas acho que existe a necessidade urgente de haver
alteração na maneira como esta indústria é legislada e trabalha. Não é
necessário ninguém me dizer para eu saber que é uma indústria, que apesar do
aspecto, é lucrativa. Por tal, em meu entender, deveria ser organizada, de modo
a que em vez de céu aberto, como acontece agora, esta actividade, passa-se a
ser realizada no interior de armazém, com maior ou menor dimensão, mediante a
necessidade das empresas, e que ao serem recepcionados os veículos (sucatas),
estes sofressem um processo de desmontagem total das pesas, sendo que todas as
que seriam aproveitáveis, fossem colocadas em zonas próprias e as excedentárias,
poderiam ser disponibilizadas, para outras empresas do mesmo ramo com falta das
mesmas. Vidros, metal, tecidos, óleos e plásticos, reaproveitavam, deveriam ser
colocados em contentores, disponibilizados para reciclagem, e o material não
reciclável e não aproveitassem, deveria ser entregue aos serviços
municipalizados de limpeza e estes tratados pela administração pública.
É bem
possível que houvesse uma maior capacidade de aproveitamento dos matérias e um
aumento dos proveitos, tanto a nível económico, com uma maior rentabilização
dos recursos, como a nível ambiental, com o desaparecimento de esta inestética
industria e com uma maior organização dos materiais recicláveis, bem como uma
peugada ambiental mais reduzida.
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