Não é referência ao filme, mas o objectivo é o mesmo.
Passar para a realidade o que é do campo da Teórica.
É dia de treino para o Guga, e isto, porque já esta cá em
casa há três semanas e continua a ser um prefeito rebelde. A decisão é simples,
pois verifica-se depois de uma necessidade, a minha, de me manter com o máximo de
descanso e confiança no cão quando for mais adulto.
Depois de ter saído esta manhã e de ao regressar, ter o
papel higiénico fora do rolo e espalhado pelo chão, achei que já chegava! Assim a
primeira coisa foi reforçar a posição. Não coloquei o cão de castigo, apenas o
limitei ao espaço da sua cama, deitado e sem permissão para sair.
Por alguns minutos permaneci junto da cama, reforçando a
presença, mas depois sai do local e fui fazer outra coisa que não desperta-se
a curiosidade do Guga. Tive uma pequena, mas fundamental ajuda, pois estava alguém
que mesmo com outros afazeres, permitiu que eu tivesse conhecimento de quando o
Guga saia do local onde estava.
Ficamos nesta dança que não foi muito cansativa e até
permite uma certa aprendizagem da minha parte, para além da parte do Guga, por
mais ou menos 30 minutos e depois dei-lhe expressamente permissão para sair.
Esta foi uma primeira parte, e um facto curioso e de nota é
que o Guga, quando entra na sala para vir ter comigo, vem com a cabeça baixa.
Não dei conta da posição das orelhas nem da cauda, por isso não consigo
reforçar o estado psicológico no momento do cão.
A vontade do Guga, foi logo subir para o sofá e aninhar-se
no melhor lugar e mais quentinho. A ordem foi Não. A opção foi deitar-se em
cima de um banco com uma manta, mas mais baixo do que o sítio onde eu e o dono pequeno estava-mos.
O terceiro passo até agora, foi a comida. Cada vez que se
põe a comida na tigela dele, fica logo maluco, e consegue que por vezes, esta acabe espalhada
pelo chão. Pois para mim e quando for eu a dar, esta situação já acabou.
Depois de colocar a ração da tigela começou a entrar parafuso, e por isso foi compelido a ir para a sua cama e ficar lá quieto e o mais sossegado possível.
Nesta fase a tigela ainda não estava no chão, mas quando ficou mais calmo e sossegado,
a tigela foi para o chão no sitio da alimentação, e o bom do Guga, sai disparado
como uma seta. Posição de dominância reforçada, e Guga de novo na cama e
deitado, comigo a alguns centímetros dele, estava na altura de me afastar dele
e ficar junto da tigela e assim ficamos por mais 5 minutos, em que a vontade de
sair da cama foi decrescendo à medida que era reforçada a negação dessa acção.
Acabei por me afastar da cama e da tigela para um ponto onde tinha visão sobre
o Guga, mas não sobre a comida e ai fiquei mais uns 3 minutos.
Por fim dei a permissão, mas o facto mas interessante é que
o Guga, não saiu disparado, e nem sequer teve vontade de sair da cama. Mas lá
acabou por ir depois de eu o ter convidado a ir até a comida.
E para já ficamos por aqui.
Nota: Em fase nenhuma foi castigado com palmadas ou outra
forma de violência física, sendo que os contactos físicos que efectuei, foram
sempre com a mão em forma de garra e com convites na zona onde os animais são
transportados pelos progenitores a ir em determinada direcção.